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Mato Grosso

Governador de MT diz que já foi mais de 10 vezes ao DF para cobrar verba do FEX: ‘Brasília está virando fábrica de ilusões’


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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), foi entrevistado no Bom Dia Mato Grosso desta sexta-feira (26). Ele falou sobre os problemas de saúde, como o fechamento da Santa Casa, a calamidade financeira do estado, obras paradas e fechamento de delegacias.

Veja os principais pontos da entrevista:

  • Santa Casa de Misericórdia: “O governo está elaborando um plano de viabilidade para reabrir o hospital, que deve ser concluído na próxima semana”.
  • Calamidade financeira: “O governo federal não reconheceu o decreto de calamidade financeira de Mato Grosso e de outros cinco estados que também decretaram. A União não reconheceu porque obviamente, se reconhecesse, teria que passar recursos adicionais a esses seis estados. Os governadores e prefeitos vão de ‘pires nas mãos’, e daqui a pouco é melhor ir sem o pires na mão, se não volta sem o pires. Brasília está virando uma fábrica de ilusões”.
  • Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX): “Já fui mais de 10 vezes a Brasília neste ano e continuarei indo, porque dizem que ‘água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’. Não quero que o governo federal faça nenhum favor, mas pague aquilo que sempre foi pago que é o FEX e que crie uma expectativa concreta para 2019 e para os próximos anos. Não estamos pedindo um favor pelo amor de Deus, mas que pague aquilo que é de Mato Grosso e que sempre foi pago nos últimos 20 anos: a compensação pelas exportações”.

Mendes declarou que, se o governo repassasse o dinheiro do FEX, suspenso desde 2018, os problemas de pagamento de fornecedores, hospitais e consórcios seriam resolvidos.

“São mais de R$ 400 milhões que deixam de ser pagos. Se esse dinheiro estivesse no caixa hoje, eu colocaria em dia o pagamento de todos os fornecedores, hospitais, consórcios [em dia] e melhoraria muito o desempenho da saúde. Nós ainda estamos pagando salário atrasado, 13º de novembro e dezembro de 2018, que não foram pagos e parcelamos, que são R$ 140 milhões”, declarou o governador.

Vagões do VLT enferrujam  — Foto: Gcom-MT

Vagões do VLT enferrujam — Foto: Gcom-MT

Trem parado há quatro anos

Mendes falou sobre o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A obra está parada desde 2014.

O modal foi pensado para a Copa do Mundo naquele ano, já consumiu R$ 1,066 bilhão dos cofres públicos e ainda não saiu do papel.

O governo gasta R$ 16 milhões por mês para manutenção e pagamento dos empréstimos do VLT. São mais de R$ 600 milhões gastos apenas para o reparo.

Mendes lembrou que já são três ações judiciais envolvendo o modal.

“Precisamos de mais de R$ 1 bilhão para concluir a obra. Precisamos estudar e encontrar uma solução”, comentou. O governador não descarta trocar o modal por um BRT – Buss Rapid Transit.

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